Questões comentadas
1. Banca: CEBRASPE – Órgão: TJ-ES– 2023
Julgue o item a seguir quanto às funções da administração: planejamento, organização, direção e controle.
O propósito da liderança é alcançar e manter o engajamento das pessoas com o trabalho orientado para fins institucionais e para o interesse público, sendo isenta de critérios de valor.
Comentário:
A liderança, por natureza, não é isenta de critérios de valor. Líderes frequentemente precisam tomar decisões baseadas em um conjunto de valores éticos e morais. Estes valores guiam a direção e as ações da organização e são fundamentais para estabelecer a cultura e a integridade da instituição. Ignorar os valores pode levar a práticas antiéticas e prejudicar a reputação e a eficácia da organização. O engajamento dos colaboradores não é apenas uma questão de alinhamento com os objetivos institucionais; é também influenciado pela percepção dos valores da organização. Colaboradores tendem a se engajar mais quando se identificam com os valores e a missão da organização. Assim, liderança eficaz deve incorporar e comunicar claramente esses valores. Ao se referir ao interesse público, especialmente em organizações governamentais ou sem fins lucrativos, os valores desempenham um papel crucial. O interesse público está frequentemente ligado a princípios éticos e de justiça social. Líderes nessas organizações devem equilibrar objetivos institucionais com uma responsabilidade mais ampla perante a sociedade. Decisões em liderança não são apenas técnicas ou estratégicas; elas também têm um componente moral e ético. Líderes devem considerar não apenas o que é mais eficiente ou lucrativo, mas também o que é justo, ético e benéfico para o bem-estar geral. Assim, a liderança não é isenta de critérios de valor. Pelo contrário, valores éticos e morais são fundamentais para uma liderança eficaz e responsável, e desempenham um papel crucial no engajamento dos colaboradores, na tomada de decisões, na construção de relações, e na orientação para o interesse público.
Gabarito: Errado.
2. Banca: CESGRANRIO – Órgão: Petrobras – 2014
Um diretor de uma empresa que atua por projetos tem encontrado algumas dificuldades no relacionamento com suas equipes. Para resolver o problema e conseguir que os projetos sob sua responsabilidade fossem realizados dentro do tempo acordado e com a qualidade necessária, que é um dos diferenciais de sua empresa, contratou um consultor.
O diagnóstico do consultor é que lhe falta liderança, fato identificado nas entrevistas realizadas com os seus funcionários. O diretor indagou, então, do consultor, quais seriam os tipos de liderança e as principais características de cada um deles, para que ele pudesse adequar-se ao estilo que considerasse mais apropriado ao seu perfil e ao seu trabalho.
No estilo de liderança
A) democrática, as diretrizes, as formas de execução e as tarefas de cada um são debatidas e decididas pelo grupo, com o apoio e estímulo do líder.
B) autocrática, as formas de execução e as tarefas de cada um são decididas exclusivamente pelo grupo, sem a participação do líder.
C) liberal, o líder fixa as diretrizes, as formas de execução das tarefas e as atribuições de cada um no grupo.
D) participativa, o indivíduo está ligado ao líder como um meio de satisfazer suas necessidades ou de proteger seus interesses.
E) carismática, o líder informa sobre as decisões tomadas relativas às diretrizes estabelecidas e escuta atentamente as opiniões do grupo.
Comentário:
A) Certa. Na liderança democrática, o líder não toma decisões de forma isolada, mas envolve a equipe no processo. Isso significa que as diretrizes e as formas de execução são discutidas em grupo, permitindo que todos os membros contribuam com suas perspectivas e ideias. Este estilo de liderança valoriza e respeita as opiniões de todos os membros da equipe. O líder incentiva a equipe a expressar seus pensamentos e sugestões, promovendo um ambiente de trabalho onde as ideias podem ser livremente compartilhadas e consideradas. Quando os membros da equipe participam das decisões sobre suas tarefas e como elas devem ser executadas, eles tendem a se sentir mais comprometidos com o trabalho. Eles têm um senso de propriedade sobre as decisões, o que pode aumentar a motivação e a responsabilidade. O líder democrático atua como um facilitador, promovendo a colaboração e o respeito mútuo dentro da equipe. Ao incentivar a discussão e o debate, o líder ajuda a criar um ambiente de trabalho coeso e cooperativo. Este processo de tomada de decisão compartilhada ajuda a desenvolver habilidades de liderança entre os membros da equipe. Eles aprendem a negociar, resolver conflitos e tomar decisões em conjunto, o que é benéfico para o crescimento individual e o sucesso da equipe como um todo. Portanto, na liderança democrática, o papel do líder é essencialmente de facilitador e incentivador, criando um ambiente onde as diretrizes e tarefas são determinadas de forma colaborativa, aumentando a eficácia da equipe e promovendo um ambiente de trabalho positivo e produtivo.
B) Errada. Afirmar que, na liderança autocrática, as formas de execução e as tarefas são decididas exclusivamente pelo grupo, sem a participação do líder, é incorreto devido à natureza centralizada da liderança autocrática. Na liderança autocrática, o líder tem o controle total das decisões. Ele define as tarefas, as diretrizes e as formas de execução sem buscar ou necessitar da contribuição da equipe. Em contraste com a liderança democrática, a liderança autocrática não envolve a equipe na tomada de decisões. As opiniões e sugestões dos membros da equipe geralmente não são solicitadas ou consideradas. A liderança autocrática caracteriza-se por uma comunicação unidirecional, onde o líder dita as instruções e espera que sejam seguidas sem questionamento. Este estilo de liderança coloca o líder no centro de todas as operações e decisões, com os membros da equipe tendo um papel mais passivo e receptivo.
C) Errada. Afirmar que na liderança liberal (ou laissez-faire) o líder fixa as diretrizes, as formas de execução das tarefas e as atribuições de cada um no grupo é incorreto, pois contraria os princípios fundamentais deste estilo de liderança. Na liderança liberal, o líder proporciona uma alta autonomia à equipe. Os membros do grupo têm liberdade significativa para definir suas próprias tarefas, métodos de trabalho e atribuições. O líder liberal desempenha um papel mais passivo, intervindo apenas quando necessário ou solicitado. Ele não fixa as diretrizes ou atribuições de forma proativa. As decisões sobre como realizar as tarefas são tomadas principalmente pelos membros da equipe, e não pelo líder. Portanto, é incorreto associar a liderança liberal com a fixação de diretrizes e atribuições pelo líder, pois este estilo é caracterizado pela delegação de autoridade e independência da equipe.
D) Errada. Afirmar que na liderança participativa (ou democrática) o indivíduo está ligado ao líder apenas como um meio de satisfazer suas necessidades ou proteger seus interesses é incorreto porque simplifica demais e distorce a natureza dessa abordagem de liderança. A liderança participativa é baseada na ideia de colaboração e contribuição mútua entre líder e membros da equipe. O relacionamento não é meramente utilitário, mas construído em torno de objetivos comuns e respeito mútuo. Neste estilo, o líder envolve ativamente a equipe nas decisões. Os membros não estão ligados ao líder apenas para satisfação pessoal ou proteção, mas para contribuir ativamente para as metas e o sucesso da equipe ou organização.
E) Errada. Na verdade, a liderança carismática caracteriza-se pela habilidade do líder de inspirar e motivar os seguidores através de sua personalidade e ações, muitas vezes criando uma forte conexão emocional. Este tipo de líder geralmente é percebido como visionário, entusiasta e capaz de provocar mudanças significativas. Embora possa levar em conta as opiniões do grupo, a liderança carismática é mais associada à influência através do carisma e da capacidade de moldar a visão e os valores do grupo, do que simplesmente informar sobre decisões ou escutar ativamente.
Gabarito: “A”.
3. Banca: CESGRANRIO – Órgão: Petrobras – 2011
Os estilos de liderança consistem nas atitudes de um líder frente a seus seguidores. Diversos autores apontam três formas de liderança: autocrática, democrática e laissez-faire.
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.
I – Um supervisor que está preocupado exclusivamente com a produção e os prazos de entrega, desconsidera as opiniões de seus seguidores e centraliza as decisões da organização é um líder autocrático.
II – Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra apenas os resultados pode ser classificado como um líder democrático.
III – É característica da liderança laissez-faire a participação de seguidores no processo de tomada de decisão e a definição compartilhada de objetivos e estratégias.
Está correto APENAS o que se afirma em
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
E) I e III.
Comentário:
I – Certo. Um supervisor que está preocupado exclusivamente com a produção e os prazos de entrega, desconsidera as opiniões de seus seguidores e centraliza as decisões da organização é um líder autocrático. Esta afirmativa está correta. A liderança autocrática é caracterizada pela centralização das decisões nas mãos do líder, com pouca ou nenhuma participação dos seguidores. O foco está em resultados e eficiência, muitas vezes em detrimento das relações interpessoais.
II – Errado. Um gerente que deixa todas as decisões nas mãos dos seguidores e cobra apenas os resultados pode ser classificado como um líder democrático. Esta afirmativa está incorreta. O que é descrito aqui é mais característico da liderança laissez-faire, onde o líder oferece pouca ou nenhuma orientação e deixa os membros da equipe tomarem suas próprias decisões. Por outro lado, a liderança democrática envolve a participação dos seguidores no processo de tomada de decisão, mas o líder ainda mantém o controle final e participa ativamente do processo.
III – Errado. É característica da liderança laissez-faire a participação de seguidores no processo de tomada de decisão e a definição compartilhada de objetivos e estratégias. Esta afirmativa está incorreta. Como mencionado, na liderança laissez-faire, o líder proporciona pouca orientação e raramente participa das decisões. O que é descrito nesta afirmativa se aproxima mais do estilo democrático, onde há uma participação ativa dos membros da equipe na tomada de decisão e na definição de objetivos e estratégias.
Gabarito: “A”.
4. Banca: CESGRANRIO – Órgão: Petrobras – 2010
O estilo de liderança consiste nas atitudes de um líder com seus seguidores. Há três estilos de liderança reconhecidos na literatura de administração de recursos humanos. A tira apresentada acima critica um estilo de liderança que é denominado
A) laissez-faire (ou rédea solta).
B) interpessoal (ou solidário).
C) democrático (ou participativo).
D) contingencial (ou personalista).
E) autocrático (ou autoritário).
Comentário:
A) Errada. Laissez-faire (ou rédea solta) é marcado pela ausência de intervenção do líder nas atividades dos seguidores. O líder oferece pouca ou nenhuma direção e delega as decisões para os membros da equipe. A tira não mostra um líder laissez-faire, pois o comportamento autoritário da personagem contradiz a liberdade que caracteriza esse estilo.
B) Errada. Um estilo interpessoal de liderança enfatiza relações fortes, suporte e ajuda mútua dentro da equipe. O líder age como um membro solidário do grupo, focando no bem-estar e no desenvolvimento dos seguidores. Na tira, a postura autoritária da chefe não demonstra solidariedade ou suporte aos seguidores.
C) Errada. O líder democrático toma decisões com a participação do grupo, incentivando a discussão e contribuições dos seguidores. A chefe na tira não demonstra essa abertura à participação, mas sim uma atitude autoritária e unilateral.
D) Errada. A liderança contingencial baseia-se na ideia de que não existe um único estilo de liderança eficaz em todas as situações, mas que o estilo efetivo depende de variáveis contextuais. Este estilo adapta-se conforme a situação e as necessidades dos seguidores. A tira não fornece informações suficientes sobre a adaptabilidade da chefe, mas o comportamento expresso não sugere uma liderança adaptativa.
E) Certa. A tira em questão satiriza um estilo de liderança que pode ser identificado como autocrático (ou autoritário). Esse estilo de liderança é caracterizado por um líder que toma decisões de forma unilateral, sem levar em consideração a opinião dos seus subordinados. No último quadrinho, a nova chefe, após afirmar que continuará sendo a mesma amiga de sempre, contradiz isso com uma atitude autoritária, dizendo “Agora pode lamber meus pés“, indicando uma posição de poder e domínio.
Gabarito: “E”.
5. Banca: CESGRANRIO – Órgão: BACEN – 2010
Cauã é um coordenador de uma importante divisão em sua organização. Sofia, uma de suas subordinadas, descreve-o como um “chefe que foge das responsabilidades e que evita tomar decisões”, no entanto “reconhece nosso trabalho e negocia constantemente com os seus funcionários, prometendo recompensas em troca de bom desempenho.” Segundo Carol, outra de suas subordinadas, “Cauã só aparece quando algo dá errado, preocupando-se mais em punir do que em prevenir determinados desvios”. De acordo com as teorias de liderança, Cauã é um líder
A) transformacional.
B) negociador.
C) autocrático.
D) democrático.
E) transacional.
Comentário:
A) Errada. Líderes transformacionais inspiram e motivam seus seguidores a superar seus interesses individuais pelo bem da organização e são caracterizados por sua visão, paixão e capacidade de incitar mudanças. Não há indicação de que Cauã inspire ou motive nesse nível.
B) Errada. Embora Sofia mencione que Cauã negocia recompensas por bom desempenho, isso por si só não define um estilo de liderança.
C) Errada. Líderes autocráticos tomam decisões unilateralmente e impõem suas vontades aos subordinados. A descrição de Cauã não sugere que ele é unilateral em suas decisões, embora Carol o descreva como alguém que pune quando as coisas dão errado.
D) Errada. Líderes democráticos envolvem seus seguidores no processo de tomada de decisão. As descrições de Sofia e Carol não indicam que Cauã envolve sua equipe nas decisões.
E) Certa. Liderança transacional é, em essência, o mesmo que gestão na medida em que envolve atividades rotineiras e regimentadas. Líderes transacionais focam em trocas e transações com seus seguidores. Eles usam seu poder para criar uma série de transações com seus subordinados, trocando recompensas por serviços prestados ou punindo o desempenho inadequado. Este estilo de liderança baseia-se na legitimidade, recompensa e poder coercitivo. Eles definem expectativas e concedem recompensas baseadas no desempenho. A descrição de Sofia sobre Cauã prometendo recompensas em troca de bom desempenho é típica do estilo transacional. Além disso, Carol descreve que ele tende a aparecer mais para reagir a problemas do que para inspirar ou motivar proativamente, o que é consistente com a abordagem reativa de um líder transacional.
Gabarito: “E”.
6. Banca: FGV – Órgão: AGENERSA – 2023
Com relação ao processo de liderança, analise as afirmativas a seguir.
I. A Teoria dos Traços prescreve que qualquer um pode se tornar líder, desde que adquira o treinamento adequado para o seu perfil.
II. A Teoria de Contingência de Fidler distingue os estilos de liderança entre o voltado para tarefas e o voltado para relacionamentos.
III. A Teoria dos Três Estilos de Liderança de White e Lippitt propõe que a liderança deve ser exercida de acordo com a maturidade da equipe de subordinados.
Sobre a Teoria de Liderança, está correto o que se afirma em
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
Comentário:
I. Errada. A Teoria dos Traços não prescreve que qualquer um pode se tornar líder com o treinamento adequado. Pelo contrário, essa teoria sugere que certos traços inatos ou características pessoais são o que tornam um líder eficaz. Portanto, ela enfatiza a importância dos traços inerentes de uma pessoa, não o treinamento ou desenvolvimento.
II. Certa. A Teoria de Contingência de Fiedler é uma teoria de liderança que afirma que não há um único estilo de liderança que seja eficaz em todas as situações. Em vez disso, a eficácia do líder é baseada na situação, incluindo a relação líder-membro, a estrutura da tarefa e o poder da posição. A teoria distingue os estilos de liderança entre o voltado para tarefas e o voltado para relacionamentos, como afirmado.
III. Errada. A Teoria dos Três Estilos de Liderança de White e Lippitt foca nos estilos de liderança (autocrático, democrático e laissez-faire), e não especificamente na maturidade da equipe de subordinados. A ideia de que a liderança deve ser exercida de acordo com a maturidade da equipe está mais alinhada com a Teoria do Desenvolvimento do Líder de Hersey e Blanchard, também conhecida como Teoria da Liderança Situacional.
Gabarito: “B”.
7. Banca: FGV – Órgão: AGENERSA – 2023
Acerca do tema liderança e de suas principais teorias, analise as afirmativas a seguir.
I. A teoria dos traços acredita que a liderança não pode ser aprendida.
II. A teoria transacional reconhece o líder como uma inspiração para seus liderados, promovendo uma visão e um senso de missão.
III. O estilo democrático de liderança delega totalmente a tomada de decisão aos liderados, dificultando a formação de grupos de amizades.
Está correto o que se afirma em
A) I, II e III.
B) II e III, apenas.
C) I e II, apenas.
D) I, apenas.
E) II, apenas.
Comentário:
I. Certa. A Teoria dos Traços de liderança é uma das primeiras hipóteses para explicar a liderança e sugere que determinadas pessoas nascem com qualidades específicas que as tornam líderes. Esses traços podem incluir, por exemplo, inteligência, assertividade, atratividade e outras características de personalidade. Historicamente, a Teoria dos Traços sugeria que a liderança era um fenômeno inato, implicando que líderes nascem, não são feitos. Portanto, segundo essa teoria clássica, a liderança não seria algo que poderia ser aprendido ou desenvolvido através do treinamento ou experiência. A ideia por trás disso é que certas características pessoais são decisivas para determinar quem se torna um líder eficaz.
II. Errada. A teoria transacional de liderança é baseada em trocas entre líderes e seguidores, onde o líder fornece recursos em troca de desempenho e obediência. O líder transacional não é primariamente visto como uma fonte de inspiração; essa característica é mais associada à liderança transformacional, que se concentra em inspirar e motivar seguidores a transcenderem seus interesses pessoais em prol do grupo ou organização.
III. Errada. O estilo democrático de liderança envolve os liderados no processo de tomada de decisão, mas não delega totalmente a decisão a eles. Em vez disso, o líder democrático busca input e consenso do grupo, mas geralmente mantém a palavra final. Este estilo de liderança é conhecido por encorajar a participação e pode ajudar na formação de relações interpessoais fortes, não dificultando a formação de amizades.
Gabarito: “D”.
8. Banca: QUADRIX – Órgão: CRB-9 – 2023
A respeito da função direção e das teorias de liderança da administração, julgue o item a seguir.
No sistema autoritário-coercitivo, as decisões são monopolizadas pela cúpula da organização.
Comentário:
No sistema autoritário-coercitivo, o poder de decisão está altamente centralizado na liderança ou na cúpula da organização. Isso significa que as decisões importantes são tomadas exclusivamente pelos líderes ou por um pequeno grupo de indivíduos no topo da hierarquia. Neste modelo, os colaboradores têm pouca ou nenhuma oportunidade de influenciar ou contribuir para o processo de tomada de decisão. As ideias, opiniões e feedback dos funcionários geralmente não são solicitados nem valorizados. Líderes autoritário-coercitivos tendem a adotar uma abordagem de comando e controle, impondo suas visões e expectativas aos subordinados. Eles esperam que as ordens sejam seguidas sem questionamento e recorrem frequentemente à autoridade ou até à intimidação para garantir a conformidade. A comunicação em um sistema autoritário-coercitivo é predominantemente unidirecional, fluindo de cima para baixo. Isso reforça a centralização do processo de tomada de decisão, pois os colaboradores recebem instruções sem a possibilidade de diálogo ou feedback.
De acordo com Chiavenato (2020),
“Sistema 1 – Autoritário-coercitivo, no extremo esquerdo do continuum, este sistema constitui o mais fechado, duro e arbitrário para administrar uma organização. É totalmente coercitivo e coativo, impondo regras e regulamentos além de exigir rígida e cega obediência. As decisões são monopolizadas na cúpula da organização. Impede a liberdade, nega informação, restringe o indivíduo e faz com ele trabalhe isoladamente dos demais”.
Meus queridos (as), lembram da tabela que mencionei que cai muito em prova na parte da teoria? Exatamente aqui poderíamos responder a questão somente com aquela tabela. Então, volte nela e dê uma lida.
Gabarito: Certo.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos: os novos horizontes em administração. [4. ed.] – São Paulo: Atlas, 2020.
9. Banca: FCM – CEFETMINAS – Órgão: Pref Timóteo– 2022
Sabe-se que a liderança é um fator importante para o alcance dos objetivos organizacionais. Luiz é servidor público e foi convidado a assumir a liderança de uma secretaria do município. Desde o início de sua atuação como líder, dedicou-se a fomentar um clima de trabalho em que os demais servidores se sentissem confortáveis com o ambiente e com as suas determinações. Ele normalmente ouve e presta atenção no que as pessoas têm a dizer, de modo a tomar decisões que sejam compartilhadas e discutidas em grupo. Por vezes confundido com um líder omisso e permissivo, Luiz acredita que ser amigável é a melhor estratégia para lidar com a sua equipe de trabalho e, com isso, tem alcançado bons resultados.
O estilo de liderança assumido por Luiz é corretamente classificado como
A) orientado para a tarefa.
B) orientado para pessoas.
C) de caráter liberal e político.
D) direcionado para resultados.
Comentário:
A) Errada. Orientado para a tarefa se concentra principalmente em cumprir tarefas e alcançar metas específicas. Líderes orientados para a tarefa tendem a enfatizar a eficiência, a organização e a realização de tarefas dentro do prazo. Eles podem ser menos focados nas necessidades e sentimentos dos membros da equipe, em comparação com os aspectos práticos do trabalho. No caso de Luiz, seu foco está mais nas pessoas e em criar um ambiente de trabalho harmonioso e participativo, ao invés de se concentrar estritamente nas tarefas.
B) Certa. As características desse estilo de liderança incluem:
Foco no Bem-Estar da Equipe: Luiz demonstra uma preocupação primordial com o conforto e a satisfação de seus colegas de trabalho. Ele cria um ambiente onde as pessoas se sentem confortáveis e valorizadas.
Comunicação Aberta e Escuta Ativa: Ele dá atenção ao que os membros da equipe têm a dizer, mostrando que valoriza suas opiniões e feedback. Isso é indicativo de um líder que prioriza as relações interpessoais.
Tomada de Decisão Colaborativa: Luiz envolve sua equipe nas decisões, promovendo um ambiente de trabalho colaborativo e participativo. Ele não toma decisões de forma unilateral, mas sim através de discussões em grupo.
Amabilidade e Acessibilidade: A abordagem amigável de Luiz e sua crença na amabilidade como estratégia de liderança reforçam ainda mais seu foco nas pessoas.
Embora possa haver uma percepção de que tal estilo possa levar à omissão ou permissividade, quando bem equilibrado, um líder orientado para as pessoas pode alcançar excelentes resultados, motivando a equipe e criando um ambiente de trabalho positivo. Este estilo contrasta com lideranças orientadas para a tarefa ou para resultados, que focam mais em alcançar objetivos específicos e mensuráveis, às vezes às custas das relações interpessoais. Portanto, a descrição de Luiz como líder se alinha mais estreitamente com um estilo de liderança orientado para pessoas, onde o bem-estar e a inclusão dos membros da equipe são priorizados.
C) Errada. Um estilo de liderança liberal e político normalmente se refere a um líder que adota uma abordagem mais “laissez-faire” ou permissiva, oferecendo pouca direção e permitindo que os membros da equipe tenham alta autonomia nas decisões e ações. Pode também indicar um líder que está muito envolvido em negociações e manobras políticas. Embora Luiz seja descrito como amigável e ouvinte, ele não é omisso; ele está ativamente envolvido com sua equipe e toma decisões de maneira colaborativa, o que não corresponde ao estilo liberal ou político.
D) Errada. Líderes orientados para resultados focam principalmente no alcance de objetivos específicos e mensuráveis. Eles tendem a priorizar o desempenho e os resultados acima de tudo, às vezes até mesmo à custa do bem-estar da equipe. Embora Luiz possa alcançar bons resultados, a descrição do seu estilo de liderança não enfatiza a priorização de resultados acima das relações interpessoais ou do bem-estar da equipe. Seu foco principal é criar um ambiente de trabalho confortável e inclusivo, o que é mais característico de um estilo orientado para pessoas.
Gabarito: “B”.
10. Banca: SELECON – Órgão: AMAZUL– 2022
A Grade Gerencial de Blake & Mouton é uma ferramenta gerencial que propõe uma visão bidimensional da liderança e busca posicionar os líderes nas dimensões preocupação com pessoas e preocupação com a produção.
O estilo de liderança identificado pela Grade que é simultaneamente orientado para as pessoas e para a produção é o do tipo:
A) 9,9
B) 9,1
C) 5,5
D) 1,1
Comentário:
A) Certa. Na Grade Gerencial de Blake & Mouton, o estilo 9,9 representa um alto grau de preocupação tanto com as pessoas quanto com a produção. Esta abordagem busca integrar de forma eficaz os interesses dos funcionários e os objetivos de produção da organização. Líderes que adotam este estilo são vistos como altamente eficazes, pois conseguem motivar seus funcionários a alcançar altos níveis de produtividade, mantendo simultaneamente um ambiente de trabalho positivo e estimulante.
B) Errada. 9,1: Alta preocupação com a produção e baixa preocupação com as pessoas. Este estilo foca primordialmente nos resultados, frequentemente às custas do bem-estar dos funcionários.
C) Errada. 5,5: Um compromisso moderado tanto com a produção quanto com as pessoas. Este estilo busca um equilíbrio entre os objetivos de trabalho e o bem-estar dos funcionários, mas pode não maximizar nenhum dos dois.
D) Errada. 1,1: Baixa preocupação tanto com a produção quanto com as pessoas. Este estilo é caracterizado por um baixo envolvimento com o trabalho e com a equipe, podendo levar a um desempenho organizacional deficiente.
Gabarito: “A”.
11. Banca: FUNDATEC – Órgão: IPE-Saúde– 2022
Conforme Robbins (2005), pesquisadores estudam o fenômeno da liderança há décadas, visto que prever o sucesso da liderança é muito mais complexo do que identificar alguns poucos traços ou comportamentos preferenciais. Nesse aspecto, algumas abordagens para a identificação de variáveis situacionais básicas receberam amplo reconhecimento ao longo dos anos. Robbins cita cinco dessas variáveis, sobre elas, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
1. Modelo de Fiedler.
2. Teoria situacional de Hersey e Blanchard.
3. Teoria da troca entre líder e liderados.
4. Modelo de meta e caminho.
5. Modelo de participação e liderança.
Coluna 2
( ) Argumenta que, por causa das pressões do tempo, os líderes estabelecem um relacionamento especial com um pequeno grupo de seus liderados. Esses indivíduos constituem o “grupo de dentro” — têm toda a confiança, recebem uma parcela desproporcional de atenção do líder e costumam ser alvo de privilégios especiais. Os demais membros formam o “grupo de fora”. Recebem menos tempo do líder, menos recompensas controladas por ele e seu relacionamento se baseia nas interações formais de autoridade.
( ) Possui ênfase nos liderados, no que se refere à eficácia da liderança. Reflete a realidade de que são os liderados que aceitam, ou não, um líder. Independentemente do que o líder fizer, a eficácia depende das ações de seus liderados. Percebe a relação líder-liderados de maneira análoga àquela existente entre pais e filhos. Da mesma forma que os pais devem reduzir o controle sobre os filhos quando estes se tornam mais maduros e responsáveis, o mesmo deve ser feito pelo líder.
( ) É função do líder ajudar os subordinados no alcance de suas metas, fornecendo orientação e/ou apoio necessário para assegurar que tais metas sejam compatíveis com os objetivos da organização. Os líderes eficazes abrem os caminhos para ajudar seus liderados a atingirem seus objetivos, tornando a jornada mais fácil ao reduzir os seus obstáculos.
( ) As estruturas de tarefas possuíam demandas diferentes para as atividades rotineiras e as não rotineiras. O comportamento do líder deve se ajustar à estrutura da tarefa. Considera doze variáveis contingenciais, oito tipos de problema e cinco estilos de liderança, antes de selecionar o processo decisório mais adequado a um determinado problema.
( ) Propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona. Um fator essencial para o sucesso é o estilo de liderança do indivíduo.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) 4 – 2 – 3 – 5 – 1.
B) 3 – 2 – 4 – 5 – 1.
C) 2 – 1 – 3 – 5 – 4.
D) 3 – 5 – 4 – 1 – 2.
E) 4 – 5 – 3 – 1 – 2.
Comentário:
( 3 ) Argumenta que, por causa das pressões do tempo, os líderes estabelecem um relacionamento especial com um pequeno grupo de seus liderados. Esses indivíduos constituem o “grupo de dentro” — têm toda a confiança, recebem uma parcela desproporcional de atenção do líder e costumam ser alvo de privilégios especiais. Os demais membros formam o “grupo de fora”. Recebem menos tempo do líder, menos recompensas controladas por ele e seu relacionamento se baseia nas interações formais de autoridade.
Teoria da troca entre líder e liderados argumenta que os líderes estabelecem um relacionamento especial com um pequeno grupo de seus liderados, conhecido como “grupo de dentro”. Os demais membros formam o “grupo de fora”, com um relacionamento mais baseado em interações formais de autoridade.
( 2 ) Possui ênfase nos liderados, no que se refere à eficácia da liderança. Reflete a realidade de que são os liderados que aceitam, ou não, um líder. Independentemente do que o líder fizer, a eficácia depende das ações de seus liderados. Percebe a relação líder-liderados de maneira análoga àquela existente entre pais e filhos. Da mesma forma que os pais devem reduzir o controle sobre os filhos quando estes se tornam mais maduros e responsáveis, o mesmo deve ser feito pelo líder.
A Teoria Situacional, desenvolvida por Paul Hersey e Ken Blanchard, é uma teoria de liderança que propõe que não existe um único estilo de liderança que seja efetivo em todas as situações. Em vez disso, sugere que o estilo de liderança mais eficaz depende do nível de prontidão (ou maturidade) dos liderados. Essa prontidão é definida pela combinação da disposição e capacidade dos liderados para realizar uma tarefa específica. Hersey e Blanchard identificam quatro estilos de liderança que devem ser adaptados ao nível de prontidão dos liderados:
· Direção (Estilo S1): Alto nível de orientação e baixo nível de apoio. Utilizado quando os liderados têm baixa maturidade (baixa capacidade e baixa disposição).
· Coaching (Estilo S2): Alto nível de orientação e alto nível de apoio. Adequado para liderados com alguma capacidade, mas baixa disposição ou confiança.
· Apoio (Estilo S3): Baixo nível de orientação e alto nível de apoio. Usado quando os liderados têm alta capacidade, mas variável disposição.
· Delegação (Estilo S4): Baixo nível de orientação e baixo nível de apoio. Indicado para liderados com alta capacidade e alta disposição.
( 4 ) É função do líder ajudar os subordinados no alcance de suas metas, fornecendo orientação e/ou apoio necessário para assegurar que tais metas sejam compatíveis com os objetivos da organização. Os líderes eficazes abrem os caminhos para ajudar seus liderados a atingirem seus objetivos, tornando a jornada mais fácil ao reduzir os seus obstáculos.
OModelo de Meta e Caminho, também conhecido como Teoria Caminho-Meta, desenvolvido por Robert House é centrado na ideia de que o papel do líder é esclarecer o caminho para os subordinados alcançarem suas metas, ao mesmo tempo em que alinha essas metas com os objetivos da organização. A teoria é influenciada pelo conceito de expectativa na motivação, que sugere que as ações das pessoas são influenciadas por uma expectativa de que um certo nível de esforço levará a um determinado nível de desempenho, e que este desempenho levará a um resultado específico. A teoria Caminho-Meta identifica quatro estilos de liderança que podem ser adotados dependendo da situação e das necessidades dos subordinados:
· Liderança Diretiva: Fornecer instruções específicas e orientações claras sobre o que precisa ser feito e como.
· Liderança Apoiadora: Mostrar preocupação com o bem-estar dos subordinados e atender às suas necessidades individuais.
· Liderança Participativa: Envolver os subordinados nas tomadas de decisão, ouvir suas opiniões e considerar suas sugestões.
· Liderança Orientada para a Realização: Estabelecer metas desafiadoras e demonstrar confiança nas capacidades dos subordinados.
( 5 ) As estruturas de tarefas possuíam demandas diferentes para as atividades rotineiras e as não rotineiras. O comportamento do líder deve se ajustar à estrutura da tarefa. Considera doze variáveis contingenciais, oito tipos de problema e cinco estilos de liderança, antes de selecionar o processo decisório mais adequado a um determinado problema.
O modelo Participação e Liderança sugere que a eficácia da liderança não depende apenas de dar ordens ou direcionamentos, mas também de envolver os subordinados nas decisões. Essa participação pode variar de uma consulta mínima com a equipe até a tomada de decisão por consenso ou democrática. O modelo propõe que o líder deve avaliar cuidadosamente a situação antes de decidir o nível de participação dos subordinados. Isso inclui considerar a natureza da tarefa, a importância da decisão, o tempo disponível e o nível de conhecimento e interesse dos subordinados na tarefa.
Variáveis Importantes:
· Natureza do Problema: Alguns problemas podem ser mais adequados para um estilo de liderança autocrático, enquanto outros podem se beneficiar de um estilo mais democrático.
· Características dos Subordinados: A experiência, o conhecimento e o interesse dos subordinados na tarefa ou problema são fatores críticos. Se os subordinados têm alto conhecimento e interesse, a participação pode ser mais eficaz.
· Tempo Disponível: Em situações em que as decisões precisam ser tomadas rapidamente, pode não ser viável envolver todos os subordinados no processo de decisão.
( 1 ) Propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona. Um fator essencial para o sucesso é o estilo de liderança do indivíduo.
Modelo de Fiedler argumenta que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona. É um modelo que leva em conta tanto as características do líder quanto as variáveis da situação. Fiedler identifica três dimensões críticas que definem a ‘situação de liderança’:
· Relações Líder-Membro: Refere-se ao grau de confiança e respeito entre o líder e os membros da equipe.
· Estrutura da Tarefa: Relaciona-se com o grau em que as tarefas são claras e estruturadas.
· Poder Posicional do Líder: Refere-se à autoridade e poder que um líder tem para dirigir o grupo ou punir e recompensar.
Gabarito: “B”.
12. Banca: QUADRIX – Órgão: CRA-PR– 2022
No que se refere à liderança, julgue o item.
Segundo a teoria caminho-meta, o líder será aceito pelos liderados como tal quando estes o virem como fonte de satisfação, que pode ser imediata ou futura.
Comentário:
A Teoria Caminho-Meta é baseada na Teoria da Expectativa de motivação, que argumenta que os indivíduos são motivados a agir de certa forma se acreditarem que suas ações levarão a um resultado desejado. Neste contexto, os líderes são vistos como facilitadores que podem ajudar os liderados a alcançar esses resultados. O líder, na Teoria Caminho-Meta, é responsável por esclarecer o caminho para os liderados alcançarem suas metas. Isso inclui identificar e remover obstáculos, fornecer suporte e orientação, e estabelecer expectativas claras. Quando os liderados percebem que o líder facilita seu caminho para o sucesso, eles são mais propensos a aceitá-lo e a seguir sua liderança. Os líderes não apenas ajudam os liderados a atingirem suas metas pessoais, mas também garantem que essas metas estejam alinhadas com os objetivos da organização. Isso cria uma situação em que os liderados veem o cumprimento de suas tarefas não apenas como benéfico para si próprios, mas também para a organização, aumentando assim sua motivação. Na Teoria Caminho-Meta, diferentes estilos de liderança (diretiva, apoiadora, participativa e orientada para a realização) podem ser usados dependendo das necessidades dos liderados. Quando um líder escolhe o estilo que melhor atende às necessidades de seus subordinados, isso aumenta a percepção deles de que o líder é uma fonte de satisfação. Quando os liderados percebem que seu líder está efetivamente ajudando-os a alcançar suas metas e a satisfazer suas necessidades (sejam elas de crescimento, segurança, reconhecimento ou outras), eles tendem a ver o líder como uma fonte de satisfação. Isso pode ser tanto imediato (através de recompensas, apoio, etc.) quanto futuro (desenvolvimento de carreira, realização de metas a longo prazo). Portanto, na Teoria Caminho-Meta, a aceitação de um líder pelos seus subordinados está fortemente ligada à percepção de que o líder é uma fonte de satisfação de suas necessidades e desejos. Ao perceberem que o líder os ajuda a alcançar resultados positivos, os liderados são mais propensos a aceitar sua autoridade e liderança.
Gabarito: Certo.
13. Banca: CESGRANRIO – Órgão: IBGE– 2014
Um indivíduo é chefe e é consciente do ambiente onde atua. É confidente, esperançoso, otimista, resiliente e com elevado caráter. Ele age de acordo com seus profundos valores e convicções, com transparência e integridade moral. Encoraja diversos pontos de vista e cria uma relação de colaboração, credibilidade, respeito e confiança entre seus subordinados. Ele é uma liderança
A) transacional
B) transformacional
C) autêntica
D) visionária
E) carismática
Comentário:
A) Errada. A liderança transacional é fundamentalmente baseada no princípio de trocas entre o líder e seus subordinados. Neste estilo de liderança, a ênfase é colocada em recompensas tangíveis ou punições para motivar os funcionários. Os líderes transacionais definem objetivos claros e estabelecem expectativas explícitas. Se os funcionários atendem ou superam essas expectativas, eles são recompensados; se não, podem enfrentar consequências ou punições. Este estilo de liderança é muito orientado para o desempenho e para a realização de tarefas específicas, operando dentro de uma estrutura de regras e procedimentos estabelecidos. Embora possa ser eficaz em situações que exigem ordem e eficiência, a liderança transacional pode não ser tão propícia para promover a inovação ou a lealdade a longo prazo, já que se concentra principalmente em recompensas e resultados imediatos, em vez de no desenvolvimento e motivação intrínseca dos colaboradores.
B) Errada. A liderança transformacional é caracterizada por sua capacidade de inspirar e motivar seguidores a transcenderem seus interesses pessoais em prol de um objetivo maior, geralmente o sucesso da organização ou equipe. Líderes transformacionais são visionários, capazes de criar e comunicar uma visão clara e atraente que apaixona e energiza os seguidores. Eles atuam como modelos, exibindo comportamentos que incentivam a confiança e o respeito. Além disso, esses líderes estimulam intelectualmente seus seguidores, desafiando-os a pensar criativamente e a questionar o status quo. Este estilo de liderança também envolve a consideração individualizada, significando que o líder atende às necessidades de desenvolvimento de cada seguidor, agindo como mentor ou coach. A liderança transformacional é eficaz em impulsionar mudanças, inovação e, em muitos casos, uma performance superior dos seguidores, pois não se limita a transações, mas busca transformar as pessoas e a organização.
C) Certa. Líderes autênticos têm uma forte consciência de si mesmos e do ambiente em que operam. Eles entendem seus pontos fortes e fracos e estão cientes de como suas ações afetam os outros. Estas são qualidades comuns em líderes autênticos. Eles mantêm uma atitude positiva, mesmo diante de desafios, e demonstram resiliência. A autenticidade na liderança é definida pelo alinhamento entre as ações do líder e seus valores internos. Líderes autênticos são guiados por um senso forte de integridade e ética. Estes são princípios-chave da liderança autêntica. Líderes autênticos são transparentes em suas ações e decisões e agem com integridade. Líderes autênticos valorizam a entrada e as perspectivas de seus subordinados e fomentam um ambiente de trabalho colaborativo e inclusivo. Estabelecer relações baseadas em respeito mútuo e confiança é fundamental para a liderança autêntica. Eles criam um ambiente de trabalho onde os subordinados se sentem valorizados e respeitados.
D) Errada. Relacionada com a criação e comunicação de uma visão clara, mas não necessariamente inclui todas as outras características de autenticidade.
E) Errada. Foca mais na capacidade de inspirar e atrair seguidores através do carisma pessoal.
Gabarito: “C”.
14. Banca: CESGRANRIO – Órgão: Liquigás– 2012
Sobre a diferença entre as características dos líderes transacionais e transformacionais, o líder
A) transacional oferece uma visão e um sentido de missão, promove a inteligência, estimula o orgulho, ganha o respeito e a confiança.
B) transacional tem comportamentos não convencionais, está disposto a correr riscos pessoais, assumir os custos de suas atitudes e sacrificar-se para atingir sua visão.
C) transacional conduz os seus seguidores em direção às metas estabelecidas por meio do esclarecimento das funções e das exigências das tarefas e negocia a troca de recompensas por esforço.
D) transformacional intervém apenas quando os padrões não são alcançados, torna a liderança redundante ou desnecessária.
E) transformacional abdica das responsabilidades, evita tomar decisões, negocia a troca de recompensas por esforço, promete recompensas pelo bom desempenho, reconhece as conquistas.
Comentário:
A) Errada. Esta alternativa descreve os líderes transformacionais, que são visionários, inspiradores, dispostos a correr riscos e motivados por uma visão e missão fortes.
B) Errada. Assim como a letra “A” aqui também podemos observar a descrição dos líderes transformacionais.
C) Certa. Esta alternativa captura a essência da liderança transacional, que se baseia em transações claras entre o líder e os seguidores. O líder transacional foca na realização de tarefas e metas específicas, oferecendo recompensas por desempenho e eficiência. Eles tendem a definir expectativas claras e usar recompensas e punições como ferramentas para motivar os seguidores, com uma ênfase em estruturas e processos estabelecidos.
D) Errada. Esta alternativa não descreve adequadamente nem líderes transformacionais nem transacionais. A liderança transformacional não é sobre intervenção apenas quando os padrões não são alcançados ou abdicar de responsabilidades, e sim sobre inspirar e motivar os seguidores a se transcenderem.
E) Errada. Assim como a letra D esta alternativa também não descreve adequadamente nem líderes transformacionais nem transacionais.
Gabarito: “C”.
15. Banca: VUNESP – Órgão: EsFCEx– 2023
“[…] abordagens mais contemporâneas de liderança distinguem os líderes de não líderes por sua capacidade de transformar, de fazer a mudança, de inovar e de ir além dos níveis normais de desempenho” (SOBRAL e PECI, 2014).
Nesse sentido, qual das abordagens de liderança a seguir partilha uma visão mais pragmática?
A) Transacional, que impossibilita que o comportamento do líder faça qualquer diferença para seus subordinados.
B) Transformacional, que guia seus seguidores na direção dos objetivos em troca de recompensas individuais.
C) Carismático, a quem os seguidores atribuem capacidades heroicas ou extraordinárias quando observam determinados comportamentos.
D) Substituto de liderança, que inspira os seguidores a transcenderem seus interesses individuais em prol da organização.
E) Traços de liderança, que buscam identificar as qualidades e características pessoais que diferenciam líderes de não líderes.
Comentário:
A) Errada. liderança transacional, um dos estilos de liderança identificados na teoria da liderança, baseia-se na troca entre líderes e subordinados, onde o líder fornece recursos ou recompensas em troca da realização de tarefas ou metas específicas. Assim, a liderança transacional tem um impacto considerável sobre os subordinados, influenciando sua motivação, eficiência, clareza de objetivos, e desenvolvimento profissional. Embora possa não ser tão focada no desenvolvimento pessoal e profissional dos subordinados como a liderança transformacional, seu impacto no comportamento e no desempenho dos subordinados é inegável.
B) Errada. Líderes transformacionais inspiram seus seguidores ao criar uma visão de futuro que é atraente e motivadora. Eles se concentram em elevá-los a alcançar mais do que o esperado, frequentemente além de seus próprios interesses individuais. Ao invés de depender de recompensas tangíveis, a liderança transformacional opera através da influência sobre os valores, crenças e aspirações dos seguidores. O líder transformacional busca uma conexão emocional e intelectual com seus seguidores. Não se relaciona com a base de troca.
C) Certa. É correto afirmar que o líder carismático é visto pelos seguidores como alguém que possui capacidades heroicas ou extraordinárias, baseado na forma como os seguidores interpretam certos comportamentos desse líder. Os seguidores tendem a atribuir qualidades excepcionais a um líder carismático, muitas vezes vendo-o como heroico ou extraordinário. Isso ocorre devido à capacidade do líder de inspirar entusiasmo, dedicação e confiança através de sua personalidade, ações e discurso. Líderes carismáticos são frequentemente excelentes comunicadores. Eles usam suas habilidades de comunicação para articular uma visão clara e persuadir os seguidores a adotar essa visão. Eles são capazes de tocar em aspectos emocionais, o que amplifica a percepção de suas habilidades.
D) Errada. A alternativa aborda uma característica da liderança transformacional e não substituto de liderança.
E) Errada. A teoria dos traços tende a enfatizar qualidades inatas, sugerindo que líderes nascem, não são feitos. Isso ignora o papel do desenvolvimento, aprendizado e contexto na formação de um líder eficaz. A eficácia da liderança é fortemente influenciada pelo contexto e pela situação. Uma característica que é eficaz em um contexto pode não ser em outro. A teoria dos traços, focando principalmente nas características pessoais, muitas vezes ignora essas variações situacionais. A teoria dos traços de liderança é muitas vezes vista como menos pragmática e menos aplicável na prática moderna de liderança, que valoriza a adaptabilidade, aprendizado contínuo e a capacidade de navegar por diferentes contextos e desafios.
Gabarito: “C”.
16. Banca: SELECON – Órgão: CREA- RJ– 2023
A abordagem comportamental da administração, além de assumir o lado humano da liderança, cunhou também novas expressões a esse respeito. A proposição de BURNS (1978), que envolve líderes extremamente eficientes em dar às pessoas algo em troca de seu apoio ou trabalho, inspirando e fazendo com que seus seguidores sejam valorizados, apreciados e recompensados, está relacionada com a liderança denominada:
A) transformacional
B) transacional
C) participativa
D) laissez-faire
E) liberal
Comentário:
A) Errada. A liderança transformacional é caracterizada pela habilidade de inspirar e motivar seguidores a mudarem expectativas, percepções e motivações para trabalhar em direção a objetivos comuns. Este estilo de liderança se baseia na criação de uma visão compartilhada e na capacitação dos seguidores, levando-os a superar o desempenho esperado e a atingir níveis mais altos de desenvolvimento pessoal e profissional.
B) Certa. O estilo de liderança transacional é FOCADO EM TRANSAÇÕES OU TROCAS que ocorrem entre líderes e seus seguidores. Este tipo de liderança enfatiza a importância de estruturas claras, tarefas e recompensas para desempenho. Os líderes estabelecem expectativas e os seguidores são recompensados pelo cumprimento dessas expectativas ou penalizados pelo seu não cumprimento.
C) Errada. A liderança participativa, também conhecida como democrática, envolve a inclusão dos membros da equipe no processo de tomada de decisão. O líder que adota esse estilo busca construir consenso e comprometimento ao encorajar a participação ativa dos funcionários, valorizando suas opiniões e contribuições, e frequentemente considerando-as na decisão final.
D) Errada. O estilo de liderança laissez-faire é caracterizado por uma abordagem não intervencionista. Líderes que adotam este estilo delegam a responsabilidade pela tomada de decisões e execução das tarefas aos membros da equipe, muitas vezes com mínima direção ou acompanhamento. Isso pode funcionar bem com equipes altamente qualificadas e autodirigidas, mas pode levar à falta de direção e controle quando a equipe precisa de mais orientação.
E) Errada. O estilo liberal de liderança é um sinônimo para laissez-faire. Neste estilo, os líderes oferecem liberdade total para que as equipes tomem decisões e determinem a direção de seu trabalho, intervindo apenas quando necessário ou solicitado.
Gabarito: “B”.
17. Banca: CEBRASPE – Órgão: IBAMA– 2022
Considerando os diversos aspectos do comportamento organizacional e da gestão de pessoas, julgue o item a seguir.
Um líder que influencia seus seguidores a buscarem os objetivos organizacionais em detrimento dos próprios interesses é considerado um líder transacional.
Comentário:
A liderança transacional é baseada em um sistema de trocas entre o líder e os seguidores. Neste modelo, os líderes motivam os seguidores principalmente através de recompensas e penalidades. Eles estabelecem expectativas claras e proporcionam recompensas quando as expectativas são atendidas. Ao contrário do que sugere a afirmação, a liderança transacional geralmente não envolve influenciar os seguidores a priorizar os objetivos da organização sobre seus próprios interesses. Pelo contrário, ela opera numa lógica de “dar e receber” onde as necessidades e os objetivos dos seguidores são reconhecidos e recompensados. Os líderes transacionais utilizam recompensas (como bônus, promoções, reconhecimento) e penalidades (como reprimendas, redução de privilégios) para motivar os seguidores. Essas recompensas e penalidades são muitas vezes alinhadas com os interesses dos seguidores, como incentivos para alcançar os objetivos organizacionais. A descrição dada na afirmação se assemelha mais ao estilo de liderança transformacional, onde os líderes motivam os seguidores a transcender seus interesses pessoais para o bem maior do grupo ou da organização. Líderes transformacionais inspiram e estimulam os seguidores a alcançar resultados extraordinários, muitas vezes colocando os objetivos coletivos acima dos interesses individuais. A liderança transacional é eficaz em ambientes onde as tarefas são claras e estruturadas, e onde as recompensas são diretamente ligadas ao desempenho. Não é caracterizada pela abnegação ou sacrifício dos interesses pessoais, mas pelo cumprimento eficiente das tarefas em troca de benefícios concretos. Portanto, a afirmação erra ao caracterizar a liderança transacional como um estilo que promove a subordinação dos interesses pessoais aos objetivos organizacionais. Na verdade, a liderança transacional funciona mais como um sistema de trocas que beneficia tanto o líder quanto os seguidores, alinhando os objetivos organizacionais com recompensas pessoais.
Gabarito: Errado.
18. Banca: CEBRASPE – Órgão: IBAMA– 2022
No tocante ao comportamento organizacional, julgue o próximo item.
Ao exercer a liderança transacional, o gestor busca influenciar seus subordinados para atingirem os objetivos organizacionais em detrimento dos próprios objetivos.
Comentário:
A liderança transacional é fundamentada na troca entre o líder e os seguidores. O líder oferece recompensas (como aumento salarial, promoções, reconhecimento) em troca do desempenho e cumprimento dos objetivos por parte dos seguidores. Ao contrário do que a afirmação sugere, essa troca não necessariamente significa que os seguidores estão sacrificando seus próprios objetivos; na verdade, a troca é muitas vezes benéfica para ambos os lados. Em vez de promover o atingimento dos objetivos organizacionais em detrimento dos objetivos pessoais dos subordinados, a liderança transacional frequentemente busca alinhar esses objetivos. Por exemplo, um subordinado pode ser motivado a trabalhar mais duro para alcançar um objetivo organizacional se isso significar uma promoção ou bônus para ele. A liderança transacional não é sobre convencer os seguidores a sacrificar seus próprios objetivos para o bem da organização. Em vez disso, trata-se de entender as motivações individuais dos seguidores e utilizar recompensas para alinhá-las com os objetivos da organização. Este estilo de liderança é eficaz em contextos onde os resultados e a eficiência são primordiais, e onde as metas e os objetivos podem ser claramente definidos e medidos. O gestor transacional concentra-se em garantir que as tarefas sejam cumpridas de maneira eficiente, usando recompensas e, às vezes, penalidades para gerenciar o desempenho. A relação entre líderes e seguidores na liderança transacional é mais pragmática e menos emocionalmente envolvente do que em estilos de liderança como o transformacional. É uma relação baseada no desempenho e recompensas, e não em inspirar seguidores a ultrapassar seus interesses pessoais em nome de um bem maior. Assim, a liderança transacional se baseia na ideia de “dar e receber”, e não na noção de que os seguidores devem sacrificar seus próprios objetivos pelos da organização. É um erro interpretar esse estilo de liderança como um que promove o abandono dos objetivos pessoais em favor dos objetivos organizacionais.
Gabarito: Errado.
19. Banca: VUNESP – Órgão: Docas -PB– 2022
Líderes que oferecem consideração individualizada e estímulo intelectual a seus liderados, além de possuírem carisma, são os
A) transformacionais.
B) transacionais.
C) visionários.
D) orientados para a produção.
E) situacionais.
Comentário:
A) Certa. Líderes transformacionais prestam atenção às necessidades de desenvolvimento individual de seus seguidores. Eles agem como mentores ou treinadores, oferecendo suporte e encorajamento. Esses líderes desafiam as suposições existentes, estimulam a criatividade e promovem a solução de problemas. Eles encorajam os seguidores a explorar novas maneiras de fazer as coisas e a pensar de maneira inovadora. Líderes transformacionais frequentemente têm um forte senso de visão e missão. Eles são capazes de inspirar e motivar os seguidores por meio de sua paixão, compromisso e poderosa capacidade de persuasão.
B) Errada. Transacionais focam mais nas trocas de recompensas por desempenho e na gestão de tarefas e resultados.
C) Errada. Embora os líderes visionários compartilhem algumas características com os transformacionais, como inspirar com uma visão, a questão especifica outras qualidades mais alinhadas com a liderança transformacional.
D) Errada. Orientados para a Produção tendem a focar mais em eficiência e resultados, muitas vezes colocando as tarefas e os objetivos da organização acima das necessidades individuais dos seguidores.
E) Errada. Situacionais adaptam seu estilo de liderança conforme as necessidades da situação e a maturidade dos seguidores, não sendo especificamente caracterizados pela consideração individualizada, estímulo intelectual e carisma.
Gabarito: “A”.
20. Banca: CEBRASPE – Órgão: FUB– 2022
Acerca dos tipos de liderança, julgue o item subsequente.
Uma liderança transformacional tem como foco analisar os fatores que favorecem o autodesenvolvimento e o desenvolvimento coletivo.
Comentário:
A liderança transformacional é um estilo que vai além da simples gestão de tarefas e recompensas, buscando transformar e elevar a motivação, moral e performance dos seguidores. Líderes transformacionais são conhecidos por criar e comunicar uma visão inspiradora. Eles motivam os seguidores a se comprometerem com uma visão maior, muitas vezes alinhada com valores e objetivos mais elevados. Isso encoraja os indivíduos a transcendem seus interesses pessoais em prol de um objetivo comum, favorecendo o desenvolvimento coletivo. Este estilo de liderança envolve desafiar o status quo e estimular os seguidores a pensar de forma criativa e inovadora. Líderes transformacionais encorajam seus seguidores a questionar suposições e explorar novas soluções, o que promove o crescimento intelectual e o autodesenvolvimento. Os líderes transformacionais muitas vezes servem como modelos exemplares. Sua integridade, paixão e comprometimento dedicado servem como um padrão para os seguidores imitarem, o que contribui para o autodesenvolvimento e crescimento moral e ético. Este estilo de liderança promove uma cultura onde os seguidores se sentem valorizados, empoderados e parte integrante do sucesso da organização. Isso fortalece a coesão do grupo e estimula o desenvolvimento coletivo. Líderes transformacionais têm um impacto positivo e duradouro sobre seus seguidores, não apenas em termos de performance, mas também no que diz respeito ao seu crescimento pessoal e profissional. Portanto, a liderança transformacional é eficaz tanto no autodesenvolvimento quanto no desenvolvimento coletivo, pois ela incentiva a inovação, promove a reflexão crítica, oferece suporte personalizado, e cria um ambiente onde tanto o indivíduo quanto o grupo podem prosperar e evoluir.
Gabarito: Certo.